A Divisão de Investigações sobre Crimes contra o Patrimônio (DISCCPAT), em parceria com o Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), realizou uma operação de combate ao mercado ilegal de fios e cabos elétricos. A ação aconteceu na fábrica das marcas Condufast e Flex Fast, localizada em Suzano, SP, com o objetivo de reprimir a produção e distribuição de produtos irregulares que colocam em risco a segurança de consumidores e impactam negativamente a indústria legalizada.
O mercado clandestino de fios e cabos elétricos tem crescido de maneira preocupante nos últimos anos, impulsionado pela comercialização de produtos de baixa qualidade e sem certificação. Esses itens representam riscos significativos, incluindo incêndios e danos elétricos, além de prejudicar empresas regularizadas que seguem normas técnicas e legislações vigentes.
"A operação em Suzano é mais um passo importante para proteger o mercado formal e os consumidores. Trabalhar contra a produção de cabos sem conformidade é essencial para garantir a segurança de todos e valorizar as empresas que atuam dentro da legalidade," afirma Enio Rodrigues, Diretor Executivo do Sindicel.
O Sindicel, que reúne empresas do setor e promove boas práticas na fabricação de condutores elétricos, tem se destacado no combate à ilegalidade. A entidade colabora regularmente com autoridades na identificação de fábricas e distribuidores clandestinos e desenvolve campanhas de conscientização sobre a importância da aquisição de produtos certificados.
A indústria legal enfrenta desafios crescentes com a concorrência desleal de produtos irregulares, que muitas vezes não atendem às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e não possuem o selo do Inmetro. Estima-se que o mercado ilegal cause prejuízos milionários à economia e coloque em risco a integridade de instalações elétricas em residências, indústrias e estabelecimentos comerciais.
A fiscalização realizada pelo DISCCPAT, e apoiada pelo Sindicel incluiu a verificação de licenças, certificações e práticas de fabricação das marcas Condufast e Flex Fast. Durante a ação, todos os materiais e documentos foram apreendidos para análise, e os responsáveis podem responder por crimes como falsificação, concorrência desleal e colocação de produtos perigosos no mercado.
O Sindicel reforça que a escolha de fios e cabos certificados é uma responsabilidade compartilhada entre consumidores, lojistas e fabricantes. "Esse tipo de ação é fundamental para trazer à tona os riscos do mercado clandestino e proteger a saúde financeira e operacional de toda a cadeia produtiva," conclui Enio.
Sobre o Sindicel
O Sindicel (Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos de São Paulo) é uma entidade representativa com mais de seis décadas de atuação, dedicada à defesa e desenvolvimento da indústria de condutores elétricos e metais não ferrosos no Brasil. Representando empresas que produzem cabos e fios de cobre, alumínio e outros materiais essenciais para o setor elétrico, o sindicato desempenha um papel crucial na promoção de práticas sustentáveis, inovação tecnológica e competitividade para a cadeia produtiva. Com forte compromisso em fomentar o crescimento da indústria, o Sindicel trabalha em parceria com órgãos governamentais, associações setoriais e a academia para influenciar políticas públicas, além de produzir estudos técnicos e levantamentos estatísticos Entre suas mais recentes iniciativas, destaca-se o Laboratório Móvel Sindicel, uma unidade itinerante equipada com tecnologia de ponta que tem como objetivo garantir a conformidade dos produtos com os mais altos padrões de qualidade e segurança.
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